Existem alguns truques para cozer o polvo de forma a que fique suave e macio.
Antigamente, nas cidades costeiras, havia o costume de sovar o polvo com um pau rijo e forte. É um método eficaz, mas caíu em desuso por ser algo violento e propiciador de alguma sujidade em redor do local onde se sova o polvo. De qualquer forma, se dispõe de um quintal ou espaço amplo e quer cozinhar de imediato um polvo que esteja fresco, o resultado é garantido: depois de umas quantas pancadas ao longo de todo o corpo, o polvo fica tenrinho e o cozinheiro alivia algum stress acumulado. Também há quem substitua este método por outro menos violento: colocar o bicho dentro de um saco de plástico e passar um rolo de cozinha com força, várias vezes, um pouco como se estivéssemos a "estender" o polvo.
Outra forma é congelar o polvo, depois de arranjado e limpo, durante alguns dias. Levei muito tempo sem compreender a razão deste procedimento que é, afinal, um ovo de Colombo: a água, ao congelar, dilata, partindo assim as fibras do bicho. Depois é só colocá-lo em água a ferver e deixar cozinhar.
Um outro método é pôr uma panela com água ao fogo e esperar que entre em ebulição. Mergulha-se então o polvo e deixa-se levantar fervura novamente. Retira-se o cefalópode, espera-se um ou dois minutos e volta-se a introduzir na panela. Repete-se esta operação duas ou três vezes, depois coze-se o polvo normalmente. Esta operação destina-se igualmente a "partir as fibras" do polvo por acção das mudanças bruscas de temperatura.
A cozedura do polvo dispensa a adição de sal. Pode juntar-se uma cebola à cozedura.
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[...] por cozer o polvo como aqui indicamos e deixe arrefecer. Depois é simples, corte o polvo em pedaços de cerca de 10 cm de comprimento [...]
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